Leitura e Escrita de um Vetor de Registros

Hoje vamos explorar uma situação muito comum no dia a dia da programação: como organizar e gerenciar informações que naturalmente se agrupam, como é o caso de alunos e suas notas ao longo do ano. Imagine que você é o responsável pela secretaria de uma turma pequena, com oito alunos. Para cada aluno, você precisa guardar não apenas o nome, mas também as quatro notas que ele tirou nos bimestres. Se fôssemos tentar criar uma variável para cada pedaço dessa informação, teríamos uma confusão enorme de nomes soltos. É para resolver exatamente esse tipo de problema que usamos a combinação de registros e vetores.

Pense no registro como uma ficha completa de um aluno. Nessa ficha, há um espaço para escrever o nome dele e outro espaço, que é como uma pequena tabela, para anotar as quatro notas. Agora, imagine que temos um fichário com oito gavetas. Cada gaveta guarda a ficha de um aluno. Esse fichário é o nosso vetor de registros. É uma estrutura dentro da outra: o fichário (vetor) contém as gavetas (posições), e cada gaveta contém uma ficha completa (registro) de um aluno.

Para preencher todo esse fichário, precisamos de uma estratégia organizada. Não podemos simplesmente jogar as informações de qualquer jeito. Por isso, usamos dois laços de repetição que funcionam em conjunto. O primeiro laço é como se fosse você indo de gaveta em gaveta, uma por uma, para pegar a ficha de cada aluno. Para cada gaveta que você abre (cada aluno), você primeiro pergunta o nome do aluno e escreve na ficha. Em seguida, você precisa preencher as quatro notas. É aí que entra o segundo laço: é como se você percorresse as linhas da tabela de notas daquela ficha, preenchendo a nota do primeiro bimestre, depois do segundo, e assim por diante. Só quando você termina de preencher todas as notas do primeiro aluno é que você fecha aquela gaveta e passa para a próxima, repetindo o processo.

Na hora de ler os dados, o raciocínio é exatamente o mesmo. Primeiro, você vai até a gaveta do primeiro aluno, olha o nome dele e então passa os olhos por cada uma de suas quatro notas, uma após a outra. Só depois de ler todas as informações daquele aluno você passa para o próximo. Esse processo de "um dentro do outro" é muito similar a percorrer as linhas e colunas de uma planilha, onde cada linha é um aluno e cada coluna é uma nota.

Vamos a um exemplo real: suponha que o primeiro aluno se chama João. O programa pede o nome, e digitamos "João". Em seguida, ele pede a primeira nota; digitamos 7.5. Depois, a segunda nota; digitamos 8.0, e assim por diante até as quatro notas do João. Só então o programa avança para o próximo aluno, pedindo o nome da Maria, e depois as quatro notas dela. No final, teremos nossas oito gavetas do fichário perfeitamente preenchidas, com todas as informações de cada aluno devidamente organizadas e prontas para serem consultadas ou usadas em cálculos, como a média final de cada um. Essa técnica é fundamental para organizar dados de forma clara e eficiente em nossos programas.

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (MSI 01)

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (MSI 02)

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (RDC 01)

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (RDC 02)

Jogo da Memória

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